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My Cherry Lips

Um blog sobre moda, beleza, comida e lifestyle, onde partilho convosco tudo o que gosto e que faz parte do meu dia a dia.

Sab | 28.12.13

Aqui está alguém que me entende

Foto: Graziela Costa

 

Como já referi antes, actualmente encontro-me a realizar um estágio profissional, mas ao longo dos últimos anos tenho vivido muitas frustrações no que toca à procura de emprego. Há pouco deparei-me com um post da Rainha da Sucata que relatava tudo o que senti, assim, aqui fica a partilha de um desabafo relativamente a uma situação que eu conheço tão bem.

 

Estar desempregada é...

 

... se procuro emprego em funções fora da minha área de estudo (porque nesta altura já estou quase por tudo), é muito frequente ver anúncios que dizem "Habilitações: 12º ano (não se aceitam candidatos com mais habilitações)", e receber e-mails de resposta a candidaturas a dizer basicamente a mesma coisa.

 

... se procuro emprego numa função dentro da minha área de estudos, o mais normal é já pedirem experiência de 1, 2, 3, 5 anos ou mais. Mesmo que por vezes a oferta seja de estágio (remunerado ou não). Outras vezes pedem mestrado. Outras que seja o primeiro emprego, ou que tenha menos de um ano de experiência.

 

Acho tão estúpida e antiquada esta ideia que os empregadores têm de que os licenciados vão pedir mais dinheiro só por serem licenciados, ou vão achar-se melhor que os outros, ou ficar insatisfeitos com um trabalho que requer um nível de qualificação inferior ao que possuem e por isso ser um mau trabalhador. E acho que (também) é muito isto que contribui para a chocante taxa de desemprego entre os jovens que o país apresenta actualmente. Pessoas que estudaram, com sacrifício por parte dos pais, e agora vêem-se discriminados por terem mais qualificações. O resultado só pode ser um país em que se estão a aproveitar mal os recursos, onde muitas vezes não se estão a colocar nas funções pessoas que seriam melhores a fazê-las, pelo medo do licenciado.

 

Há licenciados que já adiaram ou mesmo desistiram da ideia de uma carreira na área em que se formaram, e não querem mais depender de subsídios (quando existentes) ou da mesada dos pais. Jovens que já só querem sentir-se úteis, sair de casa todos os dias com um propósito, sair de casa dos pais, viver, casar, ter filhos, ter um cão, ganhar experiência, viajar, aprender, ter a sua independência, ter alguma dignidade. E não podem por um sem número de razões: ou porque têm qualificações a menos, ou a mais. Experiência a menos, ou a mais. Idade a menos, ou a mais.

 

E vocês já se sentiram assim?
Graziela
Sab | 28.12.13

Ainda a pensar no Natal com... Olá

 

Desde 2006 que sinto a crise no Natal, mas nunca a tinha sentido com este ano. Estávamos a meio de Dezembro e ainda nem me tinha apetecido colocar as decorações de Natal. Mas, num desses dias abro o email e verifico que, tinha recebido um convite da Olá para experimentar o novo Swirl de Natal. Ora, gulosa como eu sou, fiquei logo com um sorriso de orelha a orelha. Passados uns dias, apareceu lá no estágio um estafeta para entregar a prendinha e o envelope que vêm na imagem em cima.

 

Quando cheguei a casa nesse dia, fui logo fazer arvore para colocar a minha primeira prenda.

 

 

Posteriormente, fui ao quiosque da Olá nos Armazéns do Chiado e lá comi o meu Swirl (não o de Natal porque adoro fazer o meu próprio Swirl).

 

A verdade, é que gosto muito destes gelados porque um só, dá para mim e para o namorado. E digam lá que é não romântico comer gelado com duas colherzinhas? Até parece que estamos num filme...

 

O melhor é que regularmente aparecem cupões para comer dois Swirl pelo preço de um e agora até têm uma promoção que, na compra de um gelado Olá pagam mais 60 cêntimos e levam uma taça de gelado da SPAL (uma marca de louça portuguesa bastante boa ou não fosse eu viciada nas chávenas deles).

 

E bem, o Natal pode já ter acabado, mas o Ano Novo está mesmo aí e eu já estou a pensar num post sobre as festas grátis para a passagem de ano.

 

Já agora, já reparam que temos um passatempo novo a decorrer? Então, concorram aqui.

Graziela