Como já tem sido hábito nos últimos três anos, em 2015 volto a fazer uma lista de sugestões de prendas para o dia do pai, neste caso inspirada pelo meu próprio pai e em presentes que ele ia adorar receber.
Começo por sugerir um relógio da Daniel Wellington, um clássico intemporal que vai ajudar-vos a marcar pontos durante uns belos anos. Estes, são relógios com um design simples, mas ao mesmo tempo modernos e versáteis, pois podemos combinar diversas braceletes (em couro ou em tecido), um must para esta estação.
Já agora, se usarem o código "vidadedesempregada" obtêm 15% de desconto sobre o preço dos relógios da Daniel Wellington (cerca de 25 euros, muito bom não acham?). Os portes de envio são grátis.
Como os óculos de sol também são um acessório intemporal decidi incluí-los nesta lista de sugestões de prendas para o dia do pai. Estes são da Time For Wood, uma marca que fabrica óculos de sol e capas de telemóvel em diversos tipos de madeira (vejam aqui alguns modelos). Eu tenho uns num modelo de mulher e são super leves, adoro-os.
Para quem tem pais "barbudos", o GoStyler da Philips é uma óptima prenda, pois este aparador de precisão à prova de água ajuda a estilizar a barba. Encontram-no à venda online por apenas 19,90 euros.
Sugiro ainda o tradicional perfume, neste caso o Quasar d'O Boticário, uma fragrância masculina da qual já vos falei aqui antes. Um perfume forte, mas de cheiro agradável e que deixa uma presença marcante, para além disso, tem um preço bem em conta, 27,99 euros (125ml).
Para quem tem pais fumadores sugiro a vela "Anti Tabac - Orange" da Air Wick, uma vela com um design muito simples, mas com um cheiro frutado muito agradável.
Em suma, prendas para todo o tipo de orçamento e pais.
Sempre fui fascinada por campos de milho, aliás quando era pequena uma das minhas brincadeiras favoritas era jogar às escondidas no campo de milho da quinta dos meus avós. Adorava tocar nos seus grãos amarelos e nas suas espigas, sendo que estas últimas usava-as para fazer cabeleiras para as Barbies. No entanto, quando me falavam em carolos de milho a conversa já era outra, pois quando era miúda os avós de uma das minhas primas tinham um moinho e regularmente faziam carolos, uma espécie de papas brancas que só o cheiro já me dava volta ao estômago, mas quando me convidaram para a 9ª Edição do Projecto Endògenos, um evento que visa promover e valorizar produtos endógenos portugueses da terra/mar e suas regiões de origem decidi arriscar.
O nono jantar deste projecto teve como base o Carolo de Milho e foi da autoria do Chef Alexis Gregório. Decorreu na Adega Machado, no Bairro Alto, em Lisboa, uma conhecida casa de fados à qual nunca tinha ido, mas da qual saí encantada, pois os funcionários são muito simpáticos e o espaço super agradável.
Pelo caminho encontrei a Marisa do Sweet My Kitchen e a Ana do Telita na Cozinha (que finalmente conheci pessoalmente), as minhas companheiras nesta aventura gastronómica que vos passo agora a contar.
Iniciámos o jantar com uma pequena apresentação da Real Companhia Velha que havia preparado uma selecção de vinhos para harmonizar este jantar. Do mais leve ao mais encorpado e forte nada foi deixado ao acaso.
Depois passámos para refeição em si, onde começámos por provar um Amuse Bouche, uma espécie de "rissol" com recheio de cogumelos fantástico!
Seguiu-se “Olha o passarinho”, um creme aveludado com codorniz e poejos em canja, que apesar do seu bom aspecto eu não consegui comer porque não gosto de codorniz.
Seguimos para o prato “O Milho Malhoa”, um suflé com milho doce e chouriço super saboroso, sem dúvida um dos melhores da noite. Aliás, como fã de sufflé fiquei cheia de pena quando cheguei ao fim.
Adorei o empratamento deste “Fado dos Trópicos”, um prato composto por uma espécie de farofa, carabineiro e ratatoullie tropical. Agridoce, mas bastante saboroso.
Um falso Xérem com amêijoas desidratadas, robalo, funcho, laranja e puré de caldeirada constituíram o prato “Falsa Baiana”, que foi acompanhado por um Chardonnay de reserva branco. Ambos os meus favoritos desta noite, até porque nos últimos meses tornei-me mesmo fã deste peixe.
“Donde Vens, Amália?” um prato de carne que constava numa combinação de cachaço de porco preto (super tenrinho), milho frito e legumes glaceados, onde um Touriga Nacional tinto combinou bastante bem. Para além disso, visualmente era muito apelativo.
Finalmente, “A Doce Maria de Lourdes”, uma combinação de bolo, crumble, gelado de milho doce, suspiros e puré de frutos silvestres, de “braço dado” com um vinho do Porto Quinta das Carvalhas Tawny Reserva. A chamada cereja no topo do bolo!
A noite terminou com uma actuação da fadista Yola Dinis acompanhada por Sandro Costa (Guitarra Portuguesa), António Neto (Viola) e Jorge Carreiro (Contrabaixo), sem dúvida um momento para mais tarde recordar.
Este mês acontece o 10º jantar do Projecto Endògenos, que tem como mote o berbigão e decorre dia 25 de Março, quarta-feira, às 19h30, no Restaurante Clube de Jornalistas, no Bairro da Lapa, em Lisboa. O menu tem um preço de 30 euros e se fizerem bem as contas compensa porque é uma refeição gourmet composta por diversos pratos e acompanhada por vinhos de grande qualidade.